domingo, 9 de agosto de 2009

The Story of Stuff - História das Coisas.

Excelente documentário, assistam...

A História das Coisas (The Story of Stuff with Annie Leonard) é uma animação em flash de 20 minutos que mostra, de maneira lúcida e inquestionável qual é a história natural das "coisas", desde sua Extração, passando pela Produção, Distribuição, Consumo e Disposição de Lixo.

No meio do caminho, Annie nos mostra que existem informações não reveladas no caminho linear que é ensinado nas escolas e faculdades. Ela mostra que em cada etapa, existe um mundo de falácias a serem desmascaradas e apresentadas àqueles que têm o que fazer para remediar o impacto ambiental da extração e produção desmesuradas: os consumidores. Ou seja: nós mesmos, cada um de nós.

Temos cada vez menos tempo para as coisas que nos deixam felizes: amigos, família, tempo de lazer, já que trabalhamos cada vez mais para consumir mais e mais.

A publicidade, deste ponto de vista, só serve para uma coisa: para nos fazer infelizes mostrando o que não temos e "precisamos" ter - do ponto de vista de quem "desenhou" este mundo de obsolescência planejada.



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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ciência x Deus.

Hoje estava tentando confirmar o autor de um texto que recebi por email, e nesta busca deparei com um trecho do discurso de Albert Einstei muito interessante que vale a pena conhecer.

"Como vejo o mundo"....

....O espírito científico , fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo _ uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai , um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento ,decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses , mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade, consiste em espantar-se , em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza , revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar , diante dela , a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem , na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos....

Einstein, Albert, /Como vejo o mundo/
tradução de H.P.de Andrade-Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1981

O texto que eu procurava confirmar o autor esta abaixo, independente de qualquer coisa a argumentação lógica é interessante e vale a pena ler tambem.

O MAL EXISTE?

Um professor universitário desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele fez
Deus criou tudo?, perguntou novamente o professor
Sim senhor, respondeu o jovem

O professor respondeu,
“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal,
pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são
um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau"

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz,
se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito

Outro estudante levantou a mão e disse:
Posso fazer uma pregunta, professor?
Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou: professor, existe o frio?
Que pregunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

O rapaz respondeu:"
De fato, senhor, o frio não existe.
Segundo as leis da Física, o que consideramos frio,
na realidade é a ausência de calor.

Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia,
o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.

O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor,
todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe.

Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor"
E, existe a escuridão? Continuou o estudante.

O professor respondeu: Existe.
O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor,
a escuridão também não existe.

A escuridão na realidade é a ausência de luz.

“A luz pode-se estudar,a escuridão não,
até existe o prisma de Nichols para decompor a
luz branca nas várias cores de que está composta,
com suas diferentes longitudes de ondas.

A escuridão não. Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina
a superfície onde termina o raio de luz. Como pode saber quão escuro
está um espaço determinado?

Com base na quantidade de luz presente nesse espaço,
não é assim?

Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever
o que acontece quando não há luz presente”
Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

Senhor, o mal existe?
O professor respondeu:
Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo,
vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.

Ao que o estudante respondeu:
O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo.

O mal é simplesmente a ausência de Deus,
é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o
homem criou para descrever essa ausência de Deus.

Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor,
que existem como existem o calor e a luz.

O mal é o resultado da humanidade não ter
Deus presente em seus corações.

É como acontece com o frio quando não há calor,
ou a escuridão quando não há luz.

Então o professor, depois de balançar a cabeça, ficou calado
O nome do jovem era...

ALBERT EINSTEIN.
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sábado, 4 de abril de 2009

Uma visão de planejamento.


Era uma vez um caçador que contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir alguma coisa que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas.
Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação.

Entusiasmado com o instrumento, o caçador organizou uma caravana convidando dois outros amigos caçadores para a África. Logo no primeiro dia de caçada, o grupo se deparou com um feroz tigre. De imediato, o caçador pôs-se a tocar a flauta e, curiosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar. Foi fuzilado a queima roupa.
Horas depois, um sobressalto. A caravana foi atacada por um leopardo que saltava de uma árvore. Ao som da flauta, contudo, o animal transformou-se, ficou manso e dançou. Os caçadores não hesitaram e o mataram com vários tiros. E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando.
Ao final do dia, o grupo encontrou pela frente um leão faminto. A flauta soou mas o leão não dançou. Ao contrario, atacou um dos amigos do caçador flautista, devorando-o. Logo depois, devorou o segundo. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais, mas sem resultado algum. O leão não dançava. E enquanto tocava e tocava, o caçador foi devorado. Dois macacos, em cima de uma arvore próxima, a tudo assistiam.
Um deles observou com sabedoria:
Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho...

Moral da História:
Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo; um dia podem não dar.
Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas; preveja tudo que pode dar errado e prepare-se.
Esteja atento às mudanças e não espere as dificuldades para agir.
E... Cuidado com o Leão surdo.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O dilema dos prisioneiros.


De forma geral, as pessoas possuem uma forte tendência a satisfazer seu interesse individual, sobrepondo-se ao interesse de um grupo, um exemplo:

Você bate seu carro, em um carro importado, com o valor de mercado 5 vezes maior que o seu. O que você faz? Há uma forte tendência a deixar o local, pois ninguém viu você bater no carro. Além disso, para você, o pagamento dos prejuízos do carro importado é bastante alto. Sendo que, para o proprietário daquele automóvel provavelmente não o seria. Mas, é em função de atitudes como essa que muitas vezes, os custos dos seguros acabam aumentando.

A Teoria dos Jogos é uma análise matemática de situações que abrangem interesses em conflito com o objetivo de apontar as melhores opções para se alcançar o objetivo.

Ela foi criada na década de 40 pelo matemático americano John Von Nneumann e pelo austríaco Oskar Morgenstern (The Theory of Games and Eeconomic Behavior) que misturaram a economia e a organização social aos jogos de estratégia. O melhor exemplo para a teoria dos Jogos é justamente o dilema dos prisioneiros, que explica claramente, que por vezes a melhor decisão individual pode prejudicar o grupo em sua totalidade.


(The Theory of Games and Economic Behavior) O dilema dos prisioneiros.

Esse estudo foi formulado na década de 50 por matemáticos da Universidade americana de Princeton.

A história fictícia consiste no seguinte: Dois criminosos são presos e interrogados separadamente. A polícia não possui provas concretas contra eles. A única maneira de condená-los seria fazer com que um acusasse o outro. A polícia dá aos criminosos a vantagem de escolher uma opção que mais lhes favoreça: - Se os dois permanecerem calados, ambos terão a liberdade.- O prisioneiro que denunciar o outro ganha a liberdade e ainda uma soma em dinheiro. Com isso, o outro prisioneiro pegará prisão perpétua e pagará a soma em dinheiro ao seu delator.- Mas, se os dois se acusarem, os dois serão condenados.

A melhor opção, obviamente seria a de ambos permanecerem calados, pois assim eles teriam a liberdade. Todavia, o prisioneiro A sabe que B está pensando a mesma coisa, e sabendo que não poderia confiar nele, constata que a melhor saída seria denunciar B. Isto porque se esse se calar, A continuaria livre. Mas se B também denunciá-lo, A seria condenado de qualquer forma, mas pelo menos não ficaria sozinho. Por outro lado, B pensa exatamente da mesma forma que A. Conclusão: ambos acabam pensando logicamente da pior maneira, usando da traição mútua e sendo condenados. A decisão racional de cada um , leva a um resultado irracional (negativo) para ambos.

Analisando o dilema dos prisioneiros, assim como se pode especificar em diversas situações, por vezes a melhor decisão individual pode prejudicar o grupo em sua totalidade. Além disso, se a situação alcança muitas pessoas e todos se esforçam para conseguir o melhor para todo o grupo, é comum que um se esforce menos e outros mais, chegando ao final com o mesmo benefício comum a todos.

(Negociação e conflitos : livro didático / Morgana Aparecida de Matos ; UnisulVirtual, 2006).
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domingo, 11 de janeiro de 2009

Universos Pararelos.

Uma das infinitas possibilidades aceitas para a realidade alem da nossa, ou melhor, a incerteza da nossa realidade, nós criamos a realidade, de acordo com os padrões de associação que já existem dentro de nós, ou seja, através do condicionamento.

Hoje quando os fisicos e matematicos tentamos combinar a mecânica quântica com a relatividade geral, ocorre um desastre. Elas não se combinam, e por isso todos estão em busca de uma teoria capaz de fazer isto. E mais, esta teoria precisa explicar a singularidade do Big Bang, que é onde todas as teorias fracassam...pelo menos até agora.

Neste documentário produzido pela BBC é apresentado o conceito de Universos Paralelos, a teoria é empolgante e tem uma extraordinária conclusão: que o universo que nós moramos não é único. Conclui que nosso universo é na verdade um Multiverso, com infinitos universos. O mais interessante é que os físicos já trabalham com a certeza probabilística de que existem várias outras civilizações no "Multiverso". Tudo isso apresentado de uma forma dinâmica e fácil de absorver, embora o assunto seja profundo por natureza.

Para os espiritualistas e buscadores é prato cheio. Pois a ciência dos homens agora está afirmando que existem outras realidades, outras dimensões.

Entenda este importante conceito neste ótimo documentário feito pela BBC.

45min com legenda em português.



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